quinta-feira, 2 de junho de 2016

Muita história e pouca explicação.

Se você anda em busca de uma boa (senão razoável) trilogia sobrenatural deveria tentar "Darkest Powers", mas não espere grandes revelações no enredo.

Nestes três livros (Invocação, Despertar e Confronto), acompanhamos um período da vida de Chloe Saunders que, após um surto com visões de espíritos, é enviada a uma instituição para crianças problemáticas - a Casa Lyle.

Mas, como é de se esperar, o local não parece ter tanta boa intenção com seus inquilinos, levando seus moradores a uma busca por respostas. É nesse contexto que conhecemos também Simon, Derek, Tori e Liz.

Se Chloe achava que ver espíritos já era ruim o bastante, seu mundo vira de cabeça para baixo ao perceber que ela não é a pessoa mais estranha a habitar a Casa Lyle.

Depois de ler o intrigante "Invocação" ficamos com uma série de perguntas sobre o mundo criado por Kelley Armstrong. Porém, nos dois volumes seguintes, a quantidade de informações aumenta sem acrescentar em nada ao enredo, pois não temos resposta para quase nada. E digo mais, não há conclusão para o destino dos personagens e da história toda que foi contada.

É uma trilogia fácil de ler, mas dura de engolir. Ficou faltando um livro a mais para finalizar tudo ou simplesmente justificar a aparição de tanta coisa sem sentido.

O pior de tudo é a fórmula "gato e rato" usada nos três volumes. É a mesma coisa o tempo todo. Fugir, esconder-se e ser pego. Sério, é um ciclo infinito que é muito chato. Eu não sei quem estava mais perdido com a razão de todos acontecimentos: eu ou os personagens.

Nota pessoal:

Me decepcionei com várias coisas nesse livro, dentre elas: a história por traz do colar que estampa as capas dos livros e a razão dele mudar de cor e qual é a motivação por trás do enredo do Derek, principalmente a partir do segundo livro.

Eu me simpatizei com essa trilogia, mas esperava muito mais da autora. Se eu recomendo? Sim, se você não se importa com frustrações.

Até a próxima.

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